Para não ocupar as paredes da sala com uma estante grande, a arquiteta Carla Pontes usou o espaço de 3,40 m de comprimento sob a janela. “Assim, liberamos as demais áreas para recostar o sofá e as poltronas”, justifica. Com 23 cm de profundidade, a peça de madeira ebanizada organiza livros e objetos sem atrapalhar a vista. “Por ser estreita, ela não impede quem quer olhar pela janela.” Repare que o desenho dos nichos fica alinhado com as esquadrias. Apesar de ser composto de três módulos distintos, o tom escuro do móvel camufla as junções. A divisão da estante em três módulos de 85 cm de largura (os laterais) e 1,70 m de largura (o central) facilitou o transporte pela marcenaria, a Forma Line. Com 70 cm de altura, ela foi fixada acima do rodapé, opção que trouxe leveza. Sofá da Decameron, mesa de centro da Desmobilia, cadeira Panton da City Design e tapete da Tecer.
Tirando proveito da marcenaria, a arquiteta Simone Goltcher encaixou uma miniadega no hall que antecede o lavabo deste apartamento. “Era um espaço perdido na planta, deixado pela construtora. A proximidade com a sala de jantar facilitou a definição do uso”, diz. No desenho, um painel de madeira com furos para garrafas divide com a cave o nicho de 80 x 45 cm, altura de 2,10 m. À meia altura, uma bancada oferece apoio. “A iluminação embutida em cima é feita com LEDs, que não interferem na temperatura das bebidas.” Revestido de pau-ferro, o móvel foi executado pela Móbile Arts. O painel com furos comporta até 24 garrafas e a bancada ao centro serve de apoio na hora de abrir as bebidas.
O espaço de 2,15 m² ao lado da sala de jantar tem o mesmo formato de uma floreira localizada no andar inferior da casa. “Era um canto ocioso que ficou perfeito como louceiro, pois se situa ao lado da mesa de refeições e próximo à cozinha”, explica o designer de interiores Eltom Rosa, autor da reforma com o arquiteto Janis James. Pratos e taças ocupam as prateleiras enquanto as gavetas guardam faqueiros, toalhas e jogos americanos. Se a porta de correr está fechada, o compartimento passa despercebido.
O sofá em L transformou a varanda com churrasqueira, de 11 m², em um estar informal para reunir os amigos. O móvel esconde um baú na parte maior da base fixa de freijó escurecido. “Dimensionamos este nicho para guardar itens como grelhas e espetos”, conta a arquiteta Marcia Monteiro, autora do projeto e sócia de Fernanda Morato. No estofado, a lona de caminhão reciclada garante resistência e um charme rústico, mesmo efeito das gavetas feitas de caixas de vinho, que aproveitam os 95 cm de largura sob a pia.
Camufl ado no sofá, o baú (Marcenaria e Decorações Fazzio) mede 1,31 m x 55 cm, altura de 31 cm. A lona do estofado é da JRJ, e o sistema de vidro que fecha a varanda, da Vetro System. Carrinho da Raul´s e mesa da Tora Brasil. Jarras e copos da Spicy.
Um móvel estreito guarda CDs e taças nesta sala decorada pela arquiteta Nara Grossi. “A peça evitou perder espaço na largura do ambiente com os 45 cm de profundidade de um bufê-padrão. Este tem apenas 20 cm”, diz. Dividido em quatro módulos assimétricos de MDF laqueado, o conjunto também sustenta quadros e livros. “O acabamento chanfrado das portas não deixa ver a espessura da madeira. A ideia era tornar o desenho leve e integrar melhor o móvel ao ambiente.” Sobre o piso, o baú de laminado esconde revistas
Fonte: Casa Abril
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