Há cerca de dez anos, Vincent Thomas Leman, começou a transformar simples peças de mobiliário, adicionando-lhes um toque de arte e ousadia. Em 2005, juntamente com a sua mulher, fundou a “Dust Furniture”. Esta linha de móveis é criada em exclusivo a partir do estúdio de Vincent em Valparaiso, (Indiana, Estados Unidos).
O artista, que cresceu e trabalhou num negócio familiar de construção de armários personalizados, foi ao longo do tempo desenvolvendo o seu próprio estilo. As linhas convencionais e sobretudo rectas da construção destes móveis não são de todo as preferidas de Vincent. Ele gosta de transpor para a realidade aquilo que a sua mente imagina. As suas criações parecem saídas de um filme de animação. Juntando beleza e (muita) criatividade aos seus conhecimentos e habilidade a trabalhar a madeira, a “Dust Furniture” proporciona aos clientes uma original decoração, mantendo intacta a funcionalidade.
Cada peça começa por ser produzida num esboço. E cada uma delas traz consigo um conceito pré-estabelecido: um movimento, uma determinada curva ou até mesmo a ideia de um grupo de acrobatas equilibrados uns em cima dos outros. Depois de aperfeiçoado, muitas vezes redesenhando, apagando e acrescentado pormenores, o desenho final é digitalizado num computador e são interpretados os dados vectoriais do projecto. A partir dai, a ideia “ganha vida”. Os dados obtidos passam agora a ser ficheiros, para que o router da empresa os possa ler. “Chuck”, nome carinhosamente dado ao router, faz com que este processo poupe muitas horas de “quebra-cabeças” aos funcionários.
Os painéis de madeira, que serão usados na construção dos móveis, são primeiro cortados. Em seguida, montados e lixados à mão. Depois, são pintados de tons bem vivos, em várias etapas, para que o trabalho fique uniformemente perfeito. Por último, é aplicado o verniz e as gavetas correspondentes a cada peça.
A “Dust Furniture”, é conhecida também por ser uma empresa amiga do ambiente. A madeira usada vem da América do Norte, em vez de vir de florestas ameaçadas e em risco de extinção. As tintas são feitas à base de água, sem solventes, e o verniz é reutilizado. As embalagens onde seguem os móveis para entrega são recicláveis e fabricadas em papelão biodegradável.
Vincent refere que se esforça por conjugar uma mobília que possa ser utilizada sem problemas no dia-a-dia, mas que sirva também para alegrar a rotina. Misturar arte e “movimento” em armários, estantes, relógios e até espelhos torna-se uma coisa acessível nas suas mãos.
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