segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

ARQBest-Arquitetura | O PARAÍSO DE WILLIAM E KATE NO CARIBE

Cores suaves, referências náuticas e uma boa dose de luxo e conforto definem a mansão onde o Príncipe William e a Duquesa de Cambridge – ou Kate Middleton, seu antigo nome plebeu – estão passando suas férias na exclusiva Mustique, uma das ilhas Granadinas, no Caribe.
Com uma bela piscina e cinco suítes, a casa apresenta o equilíbrio necessário para o ócio real. Nem mais, nem menos! Nada beira a opulência. Mas tudo – na arquitetura e nos interiores – tem a funcionalidade e a beleza que se esperam de uma residência frequentada pela realeza inglesa.
Chamada de Aurora Villa, a mansão pode ser alugada por US$ 23 mil por semana. Mas, como pertence a um amigo da família real, o investidor Mark Cecil, William e Kate provavelmente não desembolsaram um centavo para passar a temporada ali.
Mesmo assim, os 500 habitantes de Mustique, além dos demais turistas que estão atualmente na ilha, foram obrigados a se curvar diante do sangue azul. Entre as exigências do casal, foi proibida durante sua estada a prática de golfe, principal atividade de Mustique. Tudo em nome da sagrada privacidade real.

ARQBest-Design | Maison&Objet de 2012

Povoada por cores vibrantes e marcada por um design mais leve e essencial, a Maison&Objet abriu o calendário dos grandes eventos de 2012 na capital francesa, com uma pitada de bom humor, criando uma atmosfera chic et fraîche na qual as formas e os materiais falam por si. Além dos oito pavilhões que expunham novos móveis e complementos para a casa, três instalações apresentaram propostas inspiradoras: a DreamBox, da designer Elizabeth Leriche, o Art’keting, do trendsetter François Bernard, e a Sweet Freaks, de Vincent Grégoire.
Destaque também para a escolha dos homenageados como designers do ano: os irmãos Fernando e Humberto Campana, o japonês Tokujin Yoshioka e o escultor e cenógrafo francês Hubert le Gall. Paralelamente à feira, aconteceu a quarta edição do Paris des Chefs, evento que une o mundo gourmet ao design, agora realizado na Maison de la Mutualité, edifício histórico de 1931, recém-restaurado. Em resumo, uma semana inspiradora, na qual decoração, design, arte e gastronomia convivem e se reinventam, mostrando que Paris é, de fato, um importante polo criativo. (BRUNO SIMÕES)

Luminária Amanita, em ratã, design Irmãos Campana para Alessi.
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Mesa Oreka, em madeira e metal, design Jean-Louis Iratzoki para Alki.
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Poltrona Houston, em madeira e couro, da Baxter.
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Espelho Root, em madeira, da Boca do Lobo.
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Armário Container, em madeira laqueada, design Alain Gilles para Casamania.
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Cadeira Remeberme, em jeans, design Tobias Juretzek para Casamania.
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Tapete Folk, em lã e silk, design Sylvain Willenz para Chavalier édition.
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Luminária Dom, em alumínio, design Arik Levy para Forestier.
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Cadeira Wendela, em madeira e alumínio, da Functionals.
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Vasos Asira, em feltro, design Aurelie Tu para Ligne Roset.
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Tapete Menhir, em lã, design Damaris & Marc para Ligne Roset.
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Chaise Felt, em poliuretano e feltro, design Delo Lindo para Ligne Roset.
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Papel de parede Dandelion Mobile, em tecido, da Miss Print.
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Banco Sumo, em tecido e madeira, design Simon Legald para Normann Copenhagen.
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Cadeira Soba, em PVC e metal, design Dunja Weber para PCM.
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Conjunto Blue, em porcelana, design Paola Navone para Reichenbach.
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Sofá Kenneth, em tecido e madeira, design Faudet-Harrison para SCP.
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Almofadas Nos Da, em lã, design Donna Wilson para SCP.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

BLOG - ARQBest DE VOLTA ! ;D



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ARQBest-Interiores | A CASA DA ANTIQUÁRIA FLORENCE LOPEZ !

Impulsiva, receptiva e generosa, a antiquária Florence Lopez vive o dia a dia de sua profissão à flor da pele. Ela capta o ar do tempo por meio das cores, das formas e dos materiais e combina tudo isso segundo sua sensibilidade. Sua relação com o gênero humano é baseada nos mesmos princípios: ela sente e ama (ou não), doando de si mesma sem fazer conta, na esperança de receber o mesmo tratamento.
Seria como dizer que, uma vez na presença de Florence, não se está navegando em mar calmo ou voando sob o comando de um piloto automático. Em seu apartamento-ateliê em Paris, os móveis e objetos são tratados como personagens reunidos por famílias, criando um diálogo entre eles que, volta e meia, a proprietária faz questão de suscitar, já que domina bem seus meandros.
Ela conhece seus autores, diverte-se ao contar a história de cada um e de cada peça. A antiquária seguramente prefere o universo do mobiliário a qualquer outro, e sua casa-estúdio é, sem dúvida, seu hábitat preferido. Aqui ela também recebe colecionadores, artistas e designers. Desses encontros, nascem interessantes projetos.
Um exemplo é Jean Cherqui, colecionador apaixonado que a apresentou a diversos artistas, entre eles, o argentino Gyula Kosice: uma de suas obras, um prisma em azul intenso, deu a Florence o impulso para transformar a decoração de seu espaço.
Há também o criador Thomas Lemut, junto do qual ela encontra móveis e luminárias em edições limitadas – algumas das peças são, inclusive, assinadas pelos dois. É de Lemut, por exemplo, a luminária de piso Vérin, que mescla latão, aço inox e cobre.
Igualmente, foi recomendado a Florence o escultor Fabrice Langlade, cujo trabalho poético ela admira. Traz a marca dele a escultura de silhuetas recortadas White Pattern, disposta na parede da sala, acima de extenso sofá norte-americano da década de 1940.
Incansável e seduzida pelo que faz, Florence Lopez refaz todos os anos o décor de sua morada, no coração de Saint-Germain-des-Prés, que é aberta aos aficionados do design (sob agendamento).
Nesta última versão, que lhe custou um bom tempo para ficar pronta, o fundo é uma paleta de azuis fortes combinada com um tom rosa hollywoodiano, à Dorothy Draper, nos aposentos principais. Os acessórios e o mobiliário, feito com curvas sensuais, pontuam o conjunto com suas belas assinaturas: de Angelo Lelli nas luminárias a Gio Ponti e Carlo Mollino nos móveis.
Trata-se de um belo endereço para visitar em Paris, como se fosse um museu vivo – no qual já estão incluídas as histórias apaixonadas da dona do lugar. (MARION BLEY)
* Matéria publicada em Casa Vogue #317


Fonte: CasaVogue

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

ARQBest-Arquitetura | Futurismo retrô em um triplex !

As décadas de 1960 e 1970 marcam presença nesta cobertura tríplex em Barcelona. Concebida por Bruno Reymond, a decoração aposta na combinação de móveis de desenho marcante e na profusão de obras de arte com evidente inspiração pop. Cheio de personalidade, o resultado é uma mistura de futurismo retrô com conforto e funcionalidade contemporâneos.
A residência, que estava desabitada, não recebia uma reforma havia mais de 20 anos. A intervenção feita por Reymond partiu para a transformação total dos espaços, a começar pela integração dos ambientes, antes muito compartimentados. No primeiro pavimento, estão as áreas de estar e de serviços. No segundo andar, ficam as quatro suítes. E no terceiro, o terraço e salas íntimas.
Escadas, parquet, ferragens e portas foram preservadas. Os demais acabamentos passaram por uma renovação, especialmente a pintura das paredes, que ganhou o brilho do branco total, intercalado, vez ou outra, por áreas negras.
Entre o mobiliário e a coleção de arte, impera a autenticidade. Um elefante de bronze laqueado dá as boas vindas logo na entrada. Em seguida, no hall da escada, o biombo espelhado turco contrasta com a Cadeira Vermelha, dos Campana, enquanto um aparador sueco da década de 1970 faz a quebra entre duas poltronas Karelia, desenhadas por Liisi Beckmann.
No estar e jantar, mesas feitas de madeira, sofás e biombos são de autoria do próprio Reymond. A poltrona Felt, de Marc Newson, e a La Chaise, de Charles e Ray Eames, complementam o living, enquanto as cadeiras da sala de refeições são da década de 1970. Elas foram trazidas diretamente de uma escola sueca. Os escandinavos, aliás, também são os autores das cadeiras de couro com pés metálicos pretos, que trazem graça ao outro living.
A arte está por toda parte, inclusive na cozinha, onde predominam acabamentos pretos e metálicos. E na suíte principal, os protagonistas são os móveis em acrílico da década de 1960, como a Bubble Chair de Eerio Aarnio. A cadeira Lago, de Philippe Starck, atualiza a atmosfera retrô futurista.
(Clique em qualquer uma das imagens para vê-las ampliadas em galeria)