filósofo francês Jacques Derrida,
a desconstrução atribui aos significados
a condição de construções culturais,
questionando a concepção metafísica
de centros unificadores do mundo"

MODERNISMO E
PÓS MODERNISMO
PÓS MODERNISMO
Na arquitetura contemporânea, o desconstrutivismo situa-se em oposição à racionalidade ordenada do modernismo. Sua relação com o pós-modernismo também é resolutamente oposta. Embora arquitetos pós-modernistas e desconstrutivistas emergentes tenham publicado suas teorias lado a lado no periódico Oppositions (Oposições), publicado entre 1973 e 1984, o conteúdo dessa revista marcaria o início de uma ruptura decisiva entre os dois movimentos. A desconstrução assumiu uma postura de confrontação frente à arquitetura e à história arquitetônica, querendo separar e desmontar a arquitetura. Ainda que o pós-modernismo tenha retornado a abraçar — geralmente às escondidas ou ironicamente — as referências históricas que o modernismo temia, o desconstrutivismo rejeita a aceitação pós-moderna dessas referências. Também rejeita a idéia de ornamento como uma reflexão a posteriori ou decoração. Esses princípios têm como conseqüência o alinhamento do desconstrutivismo com as suscetibilidades do anti-historicismo modernista.
FILOSOFIA
DESCONSTRUTIVISTA

ENTENDENDO
MELHOR
MELHOR
De uma maneira ampla, podemos falar de estruturalismo toda vez que um objeto de conhecimento é encarado como uma estrutura. Essa prática foi saudada como um passo adiante da visão mecanicista do mundo, segundo a qual esse objeto era encarado como uma máquina. Consideramos que foi a partir do século 17, com Descartes, Galileu e depois com Newton que o modelo da máquina se tornou o orientador do pensamento científico. Na física newtoniana, o universo era considerado uma grande máquina, e os astros, suas peças. Na física atômica, o átomo seria a microrrepresentação do universo, uma minúscula máquina. Na medicina e na biologia, o corpo humano e os outros organismos também seriam máquinas, os órgãos, suas peças. No âmbito da arquitetura, mais recentemente, lembremos da "máquina de morar" de Le Corbusier. O modelo da máquina foi o principal orientador do pensamento moderno, e podemos dizer que a ele devemos muito do que se conseguiu em termos de conhecimento científico. Apesar disso, esse modelo tem suas limitações, e essas apareceram com muita clareza já no século 19.
As limitações começam pela determinação de que para o estudo eficiente dos corpos materiais deve o estudioso ater-se às suas propriedades mensuráveis: dimensões, quantidades e movimento. Obviamente que muitas coisas não se explicavam segundo a visão mecanicista. Todas as vezes que se lidava com objetos de conhecimento mais difíceis de mensurar, como nas ciências sociais, psicologia etc. as limitações se tornavam claras e insuperáveis.
![]() |
Desconstrução do plano horizontal |
A visão estruturalista começa com a constatação de que o todo é mais do que a soma de suas partes. Dito em outros termos, um conjunto individualizado, seja um grupo social, a mente humana, a língua falada etc. é uma estrutura com características próprias e que em muito excede as de suas partes consideradas em particular ou mesmo em conjunto. A diferença entre a visão estruturalista e a visão mecanicista é a ênfase colocada nos elementos estruturantes, e não nas partes componentes. Para entender bem a posição dos estruturalistas, falemos de um argumento clássico: uma melodia. Esta é composta de notas musicais, mas o estudo isolado dessas notas, por mais acurado que seja, não esclarece nada sobre a melodia. É o estudo do conjunto e de seus elementos estruturantes, das sequências, das ênfases, das posições relativas das notas entre si, que vão permitir o entendimento dessa melodia.
GRANDES NOMES QUE USAM O DESCONSTRUTIVISMO
ZAHA HADID

Formou-se em Matemática na Universidade Americana de Beirute. Após se formar, passou a estudar na Architectural Association de Londres. Depois de se graduar em arquitetura tornou-se membro do Office for Metropolitan Architecture (OMA), trabalhando com seu antigo professor, o arquiteto Rem Koolhaas. Em 1979, passou a estabelecer prática profissional própria em Londres. Na década de 80, também lecionou na Architectural Association.
FRANK GEHRY
Gehry conhecido pelo seu design arrojado na arquitetura, repleto de estruturas curvas, geralmente em metal. Seus projetos, implantados em diferentes cidades do mundo, tornaram-se atrações turísticas e incluem residências, museus e sedes de empresas. Sua obra mais famosa é oMuseu Guggenheim Bilbao, em Bilbao, Espanha, todo feito revestido de titânio. Outros projetos importantes são o Walt Disney Concert Hall no centro de Los Angeles, a Casa Dançante em Praga, República Checa, e sua residência particular, em Santa Mônica, California, os quais marcaram o início de sua carreira.
CONFIRA TAMBÉM:
ARQBest-Arquiteto do mês | Frank Gehry
ARQBest-Arquiteto do mês | Frank Gehry
Um comentário:
PLÁGIO.
Postar um comentário
Deixe seu comentário!